A avaliação dos alunos inscritos no curso de Autodesk – Revit

Após quase 30 dias de imersão, encerrou na última semana o curso Autodesk – Revit, promovido pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Médio Vale do Itajaí (AEAMVI), com o patrocínio do CREA-SC e apoio da Proway e o o CREDCREA. Teve carga horárias de 80 horas e foi realizado nas dependências do Centro de Treinamento da Proway, no Shopping Neumarkt.

No curso, os alunos conheceram a ferramenta “Revit”, dentro dos ambientes da arquitetura e MEP, aplicando conceitos de engenharia (civil, mecânica e elétrica). Pode assim compreender as diferenças existentes entre CAD e BIM e aprender a maximizar a produtividade com o uso dessa metodologia em seus processos.

As aulas foram ministradas por Antônio Luiz Saó, acadêmico de engenharia civil e instrutor de Revit da Proway. Com escritório próprio há dois anos, já é um especialista na área. No curso, focou quatro partes: arquitetura/projetos, a criação de componentes para criação de projetos, hidráulica e elétrica. “Os alunos saíram do curso com uma boa base para iniciarem seus projetos. Inicialmente em projetos menores, mais básicos, para poder assimilar as informações”, ressaltou.

Ele comprara o processo de migração para o Revit semelhante ao ocorrido quando os desenhos em plantas em papel passaram a ser desenvolvidas no AutoCad. “Tem todo um processo de adaptação, mas a partir do momento desse ajuste, os profissionais terão um processo mais rápido”, assinalando ainda que projetos previstos para ser concluídos em 30 dias poderão ser encurtados em uma semana. “E ele passará ser quase obrigatório. Já existem processos licitatórios exigindo seu uso para evitar retrabalho e desperdício”, concluiu.

O engenheiro eletricista Marcelo Guilherme Jandt, formado há 20 anos e proprietário de uma empresa na área, com foco em projetos elétricos e preventivo contra incêndio. Buscou atualização profissional no curso. Salientou que o Revit passou a ser uma tendência. Já teve contato com a plataforma, mas gostaria de utilizá-lo objetivando melhorar a qualidade dos projetos. “Valeu a pena o investimento”, resumiu.

O estudante de engenharia elétrica Marco Antônio Felipe  trabalha como projetista há pouco mais de um ano, na P3 Engenharia Elétrica. Com os conhecimentos em AutoCad, passa a incorporar o BIM nos projetos, ganhando mais agilidade nos processos.

Outro participante do curso foi o engenheiro civil Anderson Thiago Soares. Formado há um ano, mas com 10 anos de experiência na área, como técnico em edificações, acredita na abertura de novas perspectivas de trabalho ao dominar a plataforma, destacando a importância de sempre buscar conhecimentos em novas tecnologias.

 

Giovani Vitória | Jornalista/Rotariano | Assessor de Comunicação da AEAMVI

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